Brasil - 30/11
QUER BOAS NOTÍCIAS? A ECONOMIA CRESCEU E AS CONTAS PÚBLICAS FICARAM POSITIVAS EM OUTUBRO
A soma de todos os bens e serviços produzidos no Brasil, denominado Produto
Interno Bruto (PIB), cresceu 0,8% na
passagem do 2º para o 3º trimestre de 2018 (série com ajuste sazonal).
Em relação ao
3º trimestre de 2017, o crescimento foi de 1,3%. No ano, quando comparado com
igual período de 2017, o PIB cresceu 1,1%.
Em valores
correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2018 alcançou R$ 1,716 trilhão.
A informação
foi divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Fonte (IBGE)
2) CONTAS
PÚBLICAS
Já o chamado
"setor público consolidado", formado pela União, os estados e
municípios, registrou saldo positivo nas contas públicas em outubro, de acordo
com dados divulgados hoje (30) pelo Banco Central (BC). O superávit primário,
receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros, ficou em R$ 7,798
bilhões, resultado maior do que de igual período de 2017, quando foi de R$
4,758 bilhões.
Apesar dessa boa
notícia, o Banco Central também informa que nos dez primeiros meses do ano, houve déficit primário de R$
51,523 bilhões, contra resultado também negativo de R$ 77,352 bilhões em igual
período de 2017.
É preciso lembrar que a meta
para o setor público consolidado é de um déficit de R$ 161,3 bilhões neste ano.Fonte: Agência Brasil
ISSO É BOM EM QUE SENTIDO? EXPLIQUE
O Brasil teve quedas no PIB em 2015 e 2016, ambas de 3,5%. Isso gerou desemprego e desesperança no país.
Portanto, o crescimento da economia de 1,1% em 2018 e a manutenção de crescimento em outubro são notícias animadoras. Se juntar a isso o crescimento de 1% em 2017, pode-se ter expectativa de um ciclo positivo para 2019.
Essa animação pode influenciar no aumento de investimentos no setor produtivo, o que gera empregos.
Já as contas do país terem ficado "no azul" em outubro, apesar de ficarem no vermelho no ano, indica que é possível, sim, o governo cortar gastos e administrar melhor a suas contas, o que também é bom para a economia.
Mas é preciso ter vontade e competência para isso. Só uma das coisas não resolve.