FÉRIAS


Até o dia 14/12 estarei de férias.
No pé da serra e a alguns metros do mar.
Sei que muitas coisas estão acontecendo na política, principalmente. Gostaria de informar e comentar, como sempre.
Mas aqui o sol está nascendo e tem um Bem Te Vi e um Sanhaço cantando perto da janela.
Espero que entendam.
A partir do próximo final de semana volto a postar normalmente.
Um bom domingo a todos.

ECONOMIA - 7/12

INFLAÇÃO NEGATIVA EM NOVEMBRO

VOCÊ SENTIU NO BOLSO?


Fernando Gonçalves, gerente de Índice de Preços do IBGE (imagem: Assecom/IBGE)
     O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA de novembro apresentou variação de -0,21%, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
     Nos últimos doze meses, o índice ficou em 4,05%, abaixo da meta anual do governo de 4,5%.
     Os combustíveis ficaram 2,42% mais baratos. A conta de luz caiu 4,04%. Ficaram mais caros alguns alimentos: cebola (24,45%), tomate (22,25%) e a batata-inglesa (14,69%).
    A expectativa do mercado é que a inflação anual fique abaixo de 3,9%.
     Por outro lado, ao se observar os reajustes salariais dos trabalhadores no ano (as chamadas convenções coletivas), nota-se que os percentuais giram em torno de 3,5% a 5%. Isso significa que as entidades sindicais têm conseguido a reposição da inflação e, até, um pequeno ganho real.
     Mas também se verifica que muitos sindicatos ainda não conseguiram concluir suas negociações com os patrões. Essas informações do IBGE poderão ajudar nessas negociações.

BRASIL - 7/12

VOCÊ ESTÁ SATISFEITO COM 
OS SERVIÇOS DOS CORREIOS?
PRIVATIZAÇÃO OU NÃO?


     O futuro ministro de Ciência e Tecnologia, o bauruense Marcos Pontes, afirmou ontem (6/12) que a privatização dos Correios não está na pauta “no momento”.
     Já o futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, pensa o contrário. Ele defende um amplo programa de privatização de estatais.
     Essa será uma das grandes discussões em 2019. Alguns dizem que a privatização melhorará os serviços prestados e que a concorrência trará diminuição nas tarifas cobradas.
     Por outro lado, defensores do modelo estatal dizem que a iniciativa privada só se interessa pelos grandes centros, cidades onde há boa infraestrutura, ou seja, o “filé mignon”. O Estado teria que ficar com o serviço nos locais deficitários, como periferias, cidades pequenas e distantes, que não trazem lucratividade.
     A discussão também envolverá os constantes déficits do Correios (rombo de R$ 5,5 bilhões desde 2015, segundo a Época Negócios), uso político da empresa, má gestão, a falta de investimentos que gera más condições de trabalho aos funcionários da estatal (estrutura e equipamentos) e os constantes roubos e furtos a que são submetidos os entregadores (falta de segurança).
     Vamos acompanhar.

POLÍTICA - 5/12

ONYX LORENZONI DEVERIA 

DAR UM GESTO DE GRANDEZA

Onyx Lorenzoni: no olho do furacão (Foto:Valter Campanato/Ag. Brasil)
   Aos poucos agrava-se a situação do deputado federal Onyx Lorenzoni, escolhido pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, para ocupar a Casa Civil do novo governo.
     Onyx já admitiu ter recebido R$ 100 mil de recursos de "caixa dois" da JBS, já pediu desculpas, reconheceu que estava errado, disse que se preocupou em saber se o dinheiro era de origem lícita.
     Não adianta. 
     Errou. 
     Não tem mais volta.
   Um governo que tem como mote a luta contra a corrupção e o combate à impunidade não pode ser condescendente com quem praticou caixa dois.
     E ponto.
    A escolha de Onyx foi um erro. Era de se esperar a reação (legítima) da oposição. 
     O que não se esperava (talvez) é que houvesse forte reação dos próprios eleitores de Bolsonaro, que não aceitam Lorenzoni (e seu erro) no futuro governo. Isso é facilmente notado ao analisar os comentários de bolsonaristas nas notícias sobre o assunto nas redes sociais. Não aceitam a "tese do mal menor".
     Agora, ele está sendo "fritado". Também era de se esperar. É um cargo que muita gente quer. 
     E o futuro presidente está numa "sinuca de bico", pois não sabe como afastar um aliado de primeira hora.
     Cabe, então, ao próprio Onyx dar um gesto de grandeza e abrir mão do cargo. Para o bem dele mesmo, do novo governo e do Brasil (acima de tudo, como foi dito).
     E que a investigação siga seu curso.
     Seguindo o 'slogan' da moda: simples assim.

BRASIL - 5/12

BLOQUEIO DE CELULARES IRREGULARES

COMEÇA SÁBADO (8/12)




     A partir do próximo sábado (08), celulares irregulares serão bloqueados em 10 estados, entre eles, Acre, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins. A medida da Anatel -  Agência Nacional de Telecomunicações, é para combater o uso de aparelhos falsificados ou com IMEI adulterado e ainda inibir a comercialização dos que não estão homologados no país.
     Segundo a Anatel, nesses estados, desde 23 de setembro, quem ativa um celular irregular nas redes das prestadoras móveis recebe, em até 24 horas, uma mensagem avisando do bloqueio. Haverá uma nova mensagem na véspera da interrupção do serviço.
     A Agência orienta que, após ter ciência da irregularidade do aparelho, o usuário do serviço móvel deve procurar a empresa ou pessoa que vendeu o celular e buscar seus direitos como consumidor.
     Nos demais estados, as mensagens de bloqueio de celulares irregulares vão ser enviadas a partir de 7 de janeiro de 2019 e os aparelhos passarão a ser bloqueados em 24 de março.
     Mais informações sobre a medida estão disponíveis no site: 
fonte: EBC Rádios


BAURU E REGIÃO - 4/12

ASSOCIAÇÃO DOS MAÇONS 

TEM TRABALHO RECONHECIDO

 
Paulo Martinello, presidente da Assoma, recebe placa alusiva à Moção de Aplauso
        Responda rápido: o que os brasileiros ilustres abaixo têm em comum?
- Dom Pedro I, Zé Rodrix (músico), Rui Barbosa (jurista), Luiz Gonzaga (o rei do baião), Deodoro da Fonseca (primeiro presidente da República) e Castro Alves (poeta).
     Todos eram maçons. A lista de famosos é enorme. Não caberia nesse blog. E, ao contrário do que muitos pensam (como se vê), são profissionais das mais variadas atividades. 
     Em Bauru e região também há muitos maçons que, num trabalho conjunto e planejado, executam várias ações filantrópicas, sociais e culturais, colaboram com os poderes públicos (quando solicitados) e, dentre muitas outras coisas, adotam dois espaços públicos: a Praça do Avião (na Vila Aviação) e Praça do Maçom (na Bela Vista).
     Foi por esse trabalho que a Associação dos Maçons de Bauru e Região (Assoma) recebeu, ontem (3/12), uma Moção de Aplauso da Câmara Municipal de Bauru, iniciativa do vereador Fábio Manfrinato.
     A Assoma foi fundada em 20 de agosto de 1989 e atualmente é presidida por Paulo Roberto Martinello (biênio 2018/2020).
    Na foto, Martinello recebe placa alusiva à Moção ladeado por Márcio Landim (diretor de comunicação da entidade maçônica) e pelo vereador Fábio Manfrinato.

BRASIL - 4/12

CHOVE NO SERTÃO DO NORDESTE HOJE

QUE, EM 2019, NORDESTINOS  SEJAM 

MENOS DEPENDENTES DE SÃO PEDRO

     
       Mais um dia de chuva em boa parte do sertão nordestino. Chove bem por lá desde o final de novembro. Uma série de fenômenos atmosféricos coincidentes favorecem a precipitação na região.
     Entretanto, a história mostra que a solução definitiva para o sofrido povo sertanejo não está nas mãos das rezadeiras, de São Pedro ou "departamentos contra a seca" que consomem bilhões em recursos desde a monarquia com resultados insignificantes.
     É preciso tecnologia de ponta. Nesse sentido (repito, nesse sentido), as conversas do governo Bolsonaro com Israel são interessantes, embora já existam iniciativas pontuais na região que contam com a experiência dos israelenses.
     Falar que em Israel chove menos do que no nordeste brasileiro e, mesmo assim, a produção de alimentos lá é bastante significativa, é "chover no molhado". Isso já foi bastante divulgado.
     O que é preciso, de verdade, é vontade política para a instauração de um grande projeto com Israel. Que leve prosperidade aos sertanejos.
     E isso não significa virar as costas para os demais países do oriente médio. Porque também é "chover no molhado" que árabes e judeus vivem lado a lado no Brasil (claro, sem ingenuidade, porque tem gente que não gosta de paz). Nesse sentido, somos um exemplo para o mundo. 
     Podemos exportar nosso modelo de convivência.

Economia - 4/12

ACORDO EUA-CHINA:
BOM OU RUIM PARA O BRASIL?

    Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, resolveu aumentar as taxas (de 10% para 25%) sobre produtos chineses vendidos no país. Os chineses retaliaram.
    Essa “guerra comercial”, no curto prazo, acabou beneficiando o Brasil, que exportou mais produtos agrícolas para os chineses (principalmente soja), ocupando o espaço dos norte-americanos. E vender mais sempre é bom.
     Agora, com a suspensão temporária dessa sobretaxa para a busca de uma solução negociada, fica a pergunta:
-isso é bom ou ruim para o Brasil?
     Bem, as primeiras reações do mercado foram positivas, pois acham que um acordo entre as partes evita a desaceleração do crescimento da economia chinesa. E com a China crescendo, acelerando, ela vai comprar mais alimentos, minérios e produtos siderúrgicos, inclusive do Brasil.
     Os governantes brasileiros precisam ser “inteligentes” e manter excelentes relações com os dois gigantes econômicos.
     Não precisa ter lado.
     É preferível vender para os dois.
  
Papo de domingo - 2/12

BATISTA DE CARVALHO: 

UMA RUA, MUITAS HISTÓRIAS.


            Bauru (SP). Final do século XIX.
     Vendo que os vereadores não colocavam um nome na rua onde tinha uma “venda”, João Batista de Carvalho fez uma plaquinha e escreveu: Rua dos Esquecidos.
     O comerciante morreu em 1901. Em 1904, o então prefeito Gerson França deu à rua o nome de Batista de Carvalho.
     Desde 1992, ela foi transformada em calçadão. E nela só se pode andar a pé. Um reforço à vocação comercial da via pública desde a chegada da ferrovia à cidade.
     Pergunte a um adolescente hoje qual é o nome da rua conhecida como “calçadão”. Eu perguntei e alguns responderam:
- É calçadão, ué!
     Ou seja, eles não sabiam (mas é uma minoria, claro).
     Diz o ditado: “um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado"
     Quem conhece muito bem a história da via é o locutor e serralheiro, Paulo Sérgio Violanti (Paulinho), trineto de Batista de Carvalho que, até hoje, mora em um apartamento na quadra 6 da rua que leva o nome do seu ascendente.
     Conversando com o blog, Paulinho, que está numa fase de mudança em sua vida, disse:
- Não sei se continuarei por aqui, vamos ver. Estou com novos projetos profissionais e talvez tenha que me mudar.
Paulo Violanti, trineto
de Batista de Carvalho
     O Paulinho é meu amigo, e sua história eu conheço relativamente bem. Formamo-nos radialistas em 1987. Sei que terá sucesso naquilo que vier a desempenhar.
     Mas eu também conheço bem a “Batista”. Antes de me formar jornalista e relações públicas (e radialista, como disse), fui bancário. Era 1979 e o banco Bradesco ficava onde hoje é a Riachuelo, na quadra 5. Naquela época, a rua era aberta ao tráfego e, mais ou menos nesse período, o uso das vagas de estacionamento era regulado por parquímetros “pagos” com moedinhas, porque taxar sempre foi preciso (quem se lembra?).
     A rua, em si, nada significa. É só um caminho. Sem pessoas ela nada é. Vi passar por ela muitas vidas, muitos sonhos, muitas realizações e algumas tragédias. Como acontece com ruas comerciais centrais de várias cidades do Brasil e do mundo, o calçadão da Batista tem hoje a concorrência de shopping-centers, galerias e comércio de periferia. Ou seja, assim como as pessoas, também enfrenta seus desafios. A diferença é que o espaço, fisicamente, sempre estará ali. Já, as pessoas, somente durante suas existências.
     Não quero encerrar com uma frase de “estilo autoajuda” (parece que o enredo leva a isso, não?). Deixo isso a critério de cada leitor. Cada um com seus pensamentos.
     Mas, não seja bobo: carpe diem!

BRASIL - 25/3/2019 TAXA DO ENEM SERÁ R$ 85,00. INDENIZAÇÃO PODE SER SOLICITADA EM ABRIL A inscrição do Exame Nacional do Ensino Méd...